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Financiamento ou consórcio: saiba qual o melhor de acordo com a necessidade de seu cliente

    Comprar um imóvel à vista é uma aquisição além das possibilidades da maioria da população brasileira. Por isso, quem deseja adquirir a casa própria em 2019 - mesmo sem ter dinheiro em mãos para isso - pode recorrer às duas principais modalidades de crédito disponíveis no mercado: um financiamento ou um consórcio. A escolha depende de quanto tempo o comprador pretende esperar e de quanto ele está disposto a pagar para transformar seu sonho em realidade.

    Enquanto o financiamento é uma espécie de compra parcelada com juros, taxas e prazo estabelecidos em contrato com bancos ou instituições financeiras, o consórcio é uma forma de poupança ou investimento para a aquisição de um bem, baseado na união de um grupo de compradores administrado por uma empresa especializada.

    A principal diferença entre as duas modalidades é a incidência de taxas de juros. No consórcio, há apenas a cobrança de taxas administrativas. Já o financiamento trabalha com a cobrança de juros. Apesar das condições diferentes, a procura por ambos os modelos tem crescido no mercado.

    Em uma simulação de crédito em 240 meses para um imóvel de R$ 200 mil, atendendo às regras de financiamento de um imóvel impostas pela maioria das instituições financeiras (financiamento de 80% do valor do imóvel e juros médios de 9%), as parcelas ficariam em torno de R$ 2.050,00. Já no consórcio, levando em conta a média dos valores das taxas administrativas cobradas, as mensalidades ficariam em cerca de R$ 1.125,00 no mesmo período.

    Escolha

    Apesar dos valores bem distintos das parcelas, o especialista em finanças pessoais, Alexandre Tavares, afirma que a aquisição de um imóvel é uma decisão que afeta diretamente o planejamento financeiro do comprador. A escolha pela melhor forma de crédito depende do tempo que você pode esperar e do quanto está disposto a pagar para transformar seu sonho em realidade. "O consórcio é uma ótima opção para quem não tem urgência em adquirir o bem, já que a pessoa pode ser contemplada apenas no fim do parcelamento, ou então não tem valores para dar uma entrada, já que no financiamento bancário é exigido em torno de 20%. Por outro lado, o financiamento permite que você receba o bem de imediato, assim que a operação é aprovada", compara Alexandre.



    Gazeta Online

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